terça-feira, 31 de maio de 2011

Participe do 19° ato contra o aumento da passagem e pelo Fora Kassab

O Comitê de luta operário, estudantil e popular convoca para esta quinta-feira, dia 2 de junho, às 16h o ato para dar continuidade à luta pelo “fora Kassab”


Neste domingo, o Comitê de luta operário, estudantil e popular da Grande São Paulo se reuniu para organizar as próximas atividades do Comitê.
Foi feito um balanço positivo do último ato em que novas pessoas se integraram à atividade e realizaram a passeata da Praça da Sé até a prefeitura de São Paulo.
Foi organizado um calendário de panfletagens e convocação nos bairros e entre os camelôs.
O Comitê pode se tornar um pólo de aglutinação e ajudar a organizar as inúmeras lutas que ocorrem na cidade de São Paulo.
A maioria delas está dirigida diretamente contra a política do mini-ditador Gilberto Kassab. No último período ocorreram mobilizações de motoristas de ônibus e cobradores, professores, servidores públicos, estudantes, entre outros.
Estas manifestações são uma resposta aos ataques de Kassab, pois ele continua colocando em marcha seu plano de atacar diversos setores da população e implantar uma ditadura contra o povo de São Paulo, beneficiando os empresários.
Um exemplo da política de repressão do mini-ditador é a chamada Operação Delegada. A prefeitura estabeleceu um convênio com a PM para perseguir os camelôs e os artistas de rua em várias regiões da cidade.
O Comitê de Luta Operária, Estudantil e Popular da Grande São Paulo surgiu com o objetivo de dar um caráter político a todas estas lutas. É preciso unificar todos estes setores atacados pela prefeitura e lutar pelo “Fora Kassab”.
As atividades do comitê se iniciaram nesta semana na feirinha da madrugada do Brás, após os membros do Comitê terem sidos informados sobre a ameaça da invasão da polícia para retirar os trabalhadores.


Acompanhe o Comitê nas redes sociais

Comitê de luta no Facebook
Comitê de luta no Orkut
Reivindicações da manifestação:
•Não ao aumento da passagem! Unir trabalhadores e estudantes para lutar por suas reivindicações!
• Revogação imediata do aumento da tarifa de ônibus!
• Passe-livre para estudantes e desempregados!
• Abaixo a repressão policial contra os camelôs! Ou dá emprego, ou deixa trabalhar!
• Chega de enchentes! Cadê o dinheiro do povo?
• Fora Kassab!

Veja a charge de hoje de Daniel Modesto



COOline 31/05/2011 - www.pco.org.br

sexta-feira, 27 de maio de 2011

PM ameaça manifestantes em 18° ato contra Kassab

A polícia militar usou helicóptero para tentar intimidar manifestantes em frente a prefeitura de São Paulo



Nesta quinta-feira dia 26 de maio foi realizado o 18° ato contra o aumento das passagens de ônibus e pelo Fora Kassab. A concentração se iniciou na Praça da Sé com faixas, distribuição de panfletos e intervenções no megafone informando a população sobre o ato e suas reivindicações.
Estavam presentes estudantes secundaristas, universitários, trabalhadores ambulantes, moradores de rua para protestar com a política fascistóide de Gilberto Kassab.
A Guarda Civil Metropolitana (GCM) tentou intimidar os manifestantes pedindo a identificação, para onde iria o ato, queria saber o número de pessoas presentes. O guarda afirmou que havia várias leis para impedir a manifestação, uma delas é a “lei cidade limpa”. A outra seria a própria reivindicação da manifestação de “fora Kassab”.
Os manifestantes seguiram para a Prefeitura entoando palavras de ordem.
No caminho, várias pessoas manifestaram seu apoio a reivindicação de “fora Kassab” com gritos e aplausos.
Em frente a prefeitura os manifestantes paralisaram uma faixa da rua.
Logo após um helicóptero da polícia militar sobrevoou a prefeitura e ficou iluminando o local em que estava sendo realizado o ato.
Num total clima de perseguição e repressão. Muitas pessoas pararam para ver o que a PM estava supostamente perseguindo. Até mesmo trabalhadores do prédio em frente a prefeitura protestaram contra o terrorismo feito em decorrência de uma manifestação com dezenas de pessoas.
Após a reunião os presentes para marcar nova reunião do comitê de luta e convocar todos a formar um bloco no ato contra a violência policial, o ato já estava se dispersando quando policiais da força tática chegaram.
Duas blazeres da força tática da polícia militar subiram na calçada da prefeitura e os policiais desceram com todo o aparato e armas na mão para ameaçar os que protestavam.
No megafone protestaram contra a violência policial contra os camelôs e pelo “fora Kassab”.
A operação era evidentemente desproporcional, na clara intenção de intimidar os manifestantes.
O comitê estará presente no sábado, dia 28 de maio, às 14h no Vão livre do MASP contra o aumento da passagem, contra a repressão aos camelôs e aos artistas de rua, pelo “Fora Kassab” entre outras reivindicações levantadas pelo comitê.

COOline 27/05/2011 - www.pco.org.br

Abaixo a Operação Delegada

O mini-ditador Gilberto Kassab prepara uma mega-operação repressiva para tirar os camelôs da região do Brás, a principal concentração de comércio ambulante de São Paulo


O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, lançou uma nova ofensiva contra os camelôs. O alvo agora é a região do Brás, a maior concentração de camelôs da cidade. O mini-ditador anunciou no início desta semana que a chamada Operação Delegada irá remover os camelôs da “Feirinha da Madrugada”. Estima-se que trabalhem nesta feira, entre comerciantes ambulantes que vendem produtos na rua e os que têm seu ponto de venda em grandes galpões, mais de 10 mil camelôs.
A Operação Delegada está sendo colocada em prática a partir de um convênio entre a prefeitura de São Paulo e a Polícia Militar. O governo municipal contrata policiais militares para trabalharem em horários após o seu expediente; é a oficialização do chamado “bico” do policial militar.
A operação está em vigor desde 2009 e o investimento nela vem crescendo anos ano. No primeiro ano da foi investido pouco mais R$ 376 mil; em 2010, o investimento subiu para R$ 24 milhões e neste ano a previsão é que sejam aplicados mais R$ 100 milhões.
Esta operação tem sido usada para reprimir os camelôs. Em diversos pontos da cidade, os ambulantes são reprimidos e suas atividades comerciais encerradas, deixando milhares sem a possibilidade de trabalhar.
A Operação Delegada já fez apreensões e perseguiu camelôs em regiões de grande concentração de camelôs como a 25 de Março e o Largo 13.
A política da prefeitura é perseguir os camelôs para beneficiar os grandes comerciantes do local. Isto foi admitido pela própria prefeitura através do secretário de coordenação das subprefeituras, Ronaldo Camargo. “A diminuição nos índices de criminalidade nessas localidades vai beneficiar os comerciantes regularizados, que não precisarão mais competir com comércio ilegal na porta de sua loja.” (R7, 24/5/2011).
A perseguição aos camelôs faz parte da política de “limpeza social”. A prefeitura está retirando camelôs, perseguindo moradores de rua, realizando desapropriações etc. em várias partes da cidade. No Brás, por exemplo, além da retirada dos camelôs foi registrada pela própria imprensa capitalista a atuação de grupos de extermínio. Há duas semanas atrás, dois carroceiros foram mortos brutalmente. Um deles teve seu corpo carbonizado e foi encontrado morto dentro de sua própria carroça.
No Brás, a prefeitura quer retirar os camelôs e construir um Shopping Center. Como o ponto de venda deste estabelecimento será muito caro, todos os camelôs que atualmente trabalham na “Feirinha da Madrugada” estarão impedidos de vender seus produtos no Brás. O projeto faz parte das obras de revitalização para a Copa de 2014. O objetivo é retirar do centro de São Paulo a população pobre e entregá-la para grandes capitalistas do comércio. O mesmo está sendo feito no mercado imobiliário, onde prédios antigos na região da Luz estão sendo passado para as mãos de grandes imobiliárias e a população trabalhadora está sendo removida do local. Assim como no Brás, no bairro da Luz também há registro de extermínio de moradores de rua por grupos de extermínio.
Segundo depoimento dos próprios camelôs do Brás, há rumores que a operação para retirá-los ocorrerá na madrugada de domingo para segunda.
É preciso organizar a resistência e lutar contra esta política fascistóide de Gilberto Kassab. Somente a luta dos camelôs é que pode garantir o direito destes trabalhadores continuarem a exercer sua profissão.

COOline 27/05/2011 - www.pco.org.br

Kassab vai dobrar salários dos policiais militares



O prefeito de S. Paulo, Gilberto Kassab, afirmou que irá dobrar a gratificação paga aos policiais militares que participam da Operação Delegada.
A gratificação por hora trabalhada de soldados, cabos e praças para a prefeitura vai saltar de R$ 12,33 para R$ 19,70, como prevê o projeto de lei enviado hoje por Kassab à Câmara Municipal.
Para oficiais (coronéis, subcomandantes, comandantes), o valor será alterado de R$ 16,45 para R$ 26,30.
Cada policial pode prestar até 96 horas de serviço por mês. Assim o salário de cada categoria poderá chegar a R$ 1.891 (praças) e R$ 2.524 (oficiais).
O reajuste também será aplicado aos policiais que trabalham na segurança do gabinete do prefeito.
Assim, Kassab pretende conter os protestos populares contra a prefeitura. Camelôs e a juventude, principalmente, protestaram contra as medidas implementadas por Kassab, como o aumento da passagem de ônibus e a proibição do comércio pelos camelôs nas ruas de S. Paulo.

COOline - 26/05/2011 (www.pco.org.br)

terça-feira, 24 de maio de 2011

Sob protestos, Kassab lança Operação Delegada em feira no Brás



PMs vão ajudar a Prefeitura a cadastrar e fiscalizar comerciantes.
Vendedores temem perder espaço e reclamam de critérios de cadastro


Sob protestos de comerciantes que temem perder seus pontos de venda e reclamam dos critérios de cadastramento, o prefeito Gilberto Kassab lançou nesta terça-feira (24) a Operação Delegada na feirinha da madrugada do Brás, no Centro de São Paulo. Na operação, policiais militares em seu horário de folga são pagos para fiscalizar áreas da cidade, principalmente aquelas tomadas pelo comércio popular. A princípio, os policiais estão ajudando a Prefeitura a finalizar o cadastro dos comerciantes. Dentro de dez dias eles devem começar a retirar aqueles que estão irregulares e fiscalizar mercadorias roubadas e pirateadas na feira.
De acordo com a Prefeitura, três cadastros feitos anteriormente – dois pela administração municipal e um pela União, que administrava a feira até o ano passado e ainda é dona do terreno – apontam cerca de 4,2 mil comerciantes no espaço. A Prefeitura pretende finalizar agora, com a ajuda da PM, a certificação de quem está regular ou irregular. O processo é feito para que, no futuro, seja construído um shopping popular no local.
“Os comerciantes são ameaçados, são chantageados, obrigados a dar dinheiro. A Prefeitura está entrando aqui agora com a Operação Delegada. Nós não pretendemos nos omitir. Assumimos a área há alguns meses, mas é um enfrentamento de crime. As coisas melhoraram, mas o crime ainda não foi dizimado”, disse Kassab, que circulou pelo local e entregou certificados de cadastramento a alguns comerciantes.
De acordo com o secretário de Coordenação das Subprefeituras, Ronaldo Camargo, a princípio está prevista a atuação de 60 policiais por turno na feirinha. Segundo ele, cerca de 2 mil comerciantes já foram cadastrados, e o restante deve ser feito ainda nesta semana. Ainda de acordo com o secretário, a operação será realizada da mesma forma que em outros pontos de comércio popular da cidade, como a Rua 25 de Março e o Largo 13 de Maio.
Reclamações
O prefeito enfrentou protestos de muitos ambulantes, que reclamaram que eram regulares, estão perdendo espaço e que a Prefeitura entrega certificados a comerciantes que vendem produtos piratas. “O certificado é fruto de um processo desenvolvido pelas secretarias. É evidente que se alguém conseguiu o certificado e a partir daquele momento voltou ou passou a vender mercadoria ilegal, será fechado e será punido”, afirmou.
Kassab garantiu que os comerciantes que estão na feirinha desde o seu início e que estão cadastrados terão lugar no shopping que será construído na área, “sem a concorrência desleal de quem vende produto roubado ou produto pirata”. O prefeito também pediu que os comerciantes denunciem de maneira anônima as pessoas que invadiram a área e que os ameaçam.
O terreno onde funciona a feira ainda é a da União, mas ela já é administrada pela Prefeitura. Dentro de dois meses deve ocorrer a transferência da posse, e a administração municipal irá iniciar os procedimentos necessários para a construção do shopping popular – que fará parte de um circuito de compras no Centro da cidade.

Juliana Cardilli do G1 SP - 24/05/2011 12h21 

Aliados de Kassab aumentam renda em conselhos de estatais



Cada conselheiro administrativo de empresa municipal ganha R$ 6.000 ao mês para participar de uma reunião. Dos 29 secretários, 17 foram nomeados para conselhos; Kassab diz ter orgulho de contar com aliados nas vagas.


O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, aumenta os rendimentos de seus aliados e secretários com cargos nas empresas municipais. São oito empresas, com 75 conselheiros administrativos que ganham R$ 6.000 cada um, e 36 conselheiros fiscais que recebem R$ 3.000. Dos 29 secretários, 17 foram nomeados conselheiros de
estatais. É comum um secretário fazer parte de mais de um conselho. Ao todo, as empresas gastam R$ 534 mil com os conselheiros. Em quatro casos, eles abriram mão do salário. Entre os aliados estão o ex-senador Marco Maciel, do DEM, partido do qual Kassab saiu para criar o PSD, como revelou a Folha anteontem. Maciel ganha R$ 12 mil mensais para integrar conselhos da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e da SPTuris (turismo). 
O ex-deputado Gilberto Nascimento integra os conselhos da CET, da Cohab (empresa de habitação) e da SPTrans (transporte), somando R$ 18 mil mensais. Raul Jungmann, ex-deputado do PPS, integra o conselho da Prodam, e recebe R$ 6.000 mensais. Seu partido combate a criação do PSD. Clóvis Carvalho, exministro de FHC, deixou a Secretaria Municipal de Governo, mas segue ganhando R$18 mil mensais por participação nos conselhos da CET, SPTrans e SPTuris. O exgovernador Alberto Goldman (PSDB) ganha R$ 12 mil por mês como conselheiro da SP Urbanismo e da SPP (Companhia São Paulo de parcerias). O recordista é Francisco Vidal Luna, ex-secretário de Planejamento do Estado e da prefeitura, que integra sete conselhos e recebe R$ 24 mil mensais -abriu mão dos salários em três órgãos. 
Entre os secretários que participam dos conselhos estão Alexandre Schneider (Educação), Januario Montone (Saúde), Marcelo Branco (Transportes), Nelson Hervey Costa (Governo) e Walter Feldman (Articulação de Grandes Eventos). Kassab defende a nomeação. Diz ter orgulho de todos, que contribuem com suas experiências. Mas mandou à Câmara Municipal um projeto que aumenta os salários dos secretários, que passariam a ganhar R$ 20,5 mil. 
Com isso, diz Kassab, os secretários deixariam de receber salários dos conselhos. Cada conselho se reúne uma vez por mês para deliberar sobre as ações das empresas. A prática foi adotada em todas as gestões anteriores.
Ela também ocorre nos governos estadual e federal. O ex-ministro Celso Amorim, por exemplo, ganha R$ 13.100 por mês como conselheiro de Itaipu.

Publicado na Folha de S. Paulo quarta-feira, 11 de maio de 2011

Jornaleiros protestam na Câmara Municipal contra Portaria 29




A emissão da Portaria 29-SMS pela Prefeitura, que congela de novo por um ano a emissão dos Termos de Permissão de Uso (TPUs) e deixa de fora os jornaleiros dos procedimentos de transferência dessas licenças, continua a provocar indignação na categoria. Na tarde da última quinta-feira, dia 19, cerca de cem jornaleiros participaram de protesto na Câmara Municipal. Munidos de faixas com críticas à gestão do prefeito Gilberto Kassab, os jornaleiros assistiram da galeria à sessão plenária dos vereadores.
Durante a sessão, o vereador Eliseu Gabriel (PSB), presidente da Comissão de Administração Pública da Câmara, leu o documento que recebera das mãos do presidente do Sindicato dos Jornaleiros, Ricardo L. Carmo com os motivos do protesto. “Sou testemunha de uma reunião em que a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras se comprometeu a não restringir os TPUs aos jornaleiros, mas a promessa não foi cumprida”, comentou o vereador. “Isso é uma perseguição aos jornaleiros, uma categoria que tem história na cidade”.
Da Câmara a delegação dos jornaleiros se dirigiu até a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, na Rua Libero Badaró, também região central da cidade. Lá, foi protocolado ofício solicitando ao secretário Ronaldo Camargo retificação dessa portaria de modo a incluir os jornaleiros nos procedimentos de transferência.
Em matéria publicada no jornal Agora hoje (dia 20), a Secretaria das Subprefeituras afirmou que os procedimentos estão sendo realizados normalmente. A pasta ainda informou que “revalidou a portaria congelando as emissões de TPUs para reorganizar o espaço público”.

EQUÍVOCO NA INFORMAÇÃO – Para o presidente do Sindjorsp essas informações não condizem com a realidade. “Esse argumento foi usado há um ano e até hoje a reorganização não foi concluída. São dois anos com os mesmos problemas”, disse Ricardo. “Está havendo equivoco sobre a não proibição aos jornaleiros. Algumas Subprefeituras inclusive estão distribuindo cópias da portaria nas bancas”.
O próximo passo do movimento contra a Portaria 29 da Prefeitura acontecerá na quarta-feira, dia 25 de maio, às 14h, quando será realizada reunião da Comissão de Administração Pública da Câmara Municipal. Os jornaleiros estão sendo convocados pelo Sindicato para participar e cobrar explicações dos motivos da discriminação, enquanto os donos de estacionamentos, feirantes e donos de bares/restaurantes têm seus procedimentos processados normalmente, conforme determina a portaria publicada no dia 3 de maio no Diário Oficial do Município.


Matéria do Sindicato de Vendedores de Jornais e Revistas de São Paulo (http://www.sindjorsp.org.br/)

São Paulo nas mãos da direita fascistóide, até quando?





Desembargador que censurou manifestantes da Marcha da Maconha já torturou um preso de maneira selvagem. Ele é mais um representante da direita nazista que tem tomado conta do Estado


Há pessoas sem nenhuma consciência da realidade que dizem que a entrada da polícia na USP não pode ser contestada porque ela não seria mais a mesma polícia da ditadura militar. Vejamos.

Foi notícia em todos os jornais a repressão policial brutal que sofreram os manifestantes da “Marcha da maconha”, convocada para o sábado, 21.
A marcha havia sido proibida pelo desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, Teodomiro Mendez, que a considerou “apologia ao crime”. Essa interpretação abusiva da lei, segundo a qual não seria permitido a ninguém discordar de uma lei vigente ou propor sua alteração, incorrendo já por esse fato em prática criminosa, está se tornando a regra no País.
É evidente que tal medida é completamente incompatível com um regime que se reivindica democrático, uma vez que obriga todos a concordarem com as ordem estabelecida sob ameaça de serem punidos. É fundamentalmente uma restrição da liberdade de expressão, uma censura como na época da ditadura militar. O fato de ser a quarta vez que a marcha é proibida demonstra o caráter fraudulento da democracia brasileira.
Diante dessa arbitrariedade, os organizadores do evento decidiram por transformar a manifestação em uma espécie de protesto contra a censura e fecharam um acordo com a polícia de que a palavra “maconha” não seria usada.
No entanto, não demorou a que a polícia, ignorando qualquer acordo, partisse para um ataque extremamente violento. Segundo mostram vídeos divulgados pela própria imprensa capitalista, os manifestantes já dispersados pela Tropa de Choque foram alvo de balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta. Estudantes e inclusive jornalistas que estavam isolados do grupo foram espancados pelos policiais sem qualquer motivo. As cenas de repressão não deixavam nada a dever às da ditadura militar brasileira.

Desembargador que proibiu marcha foi condenado por tortura

A censura escandalosa, a violência e toda a arbitrariedade do caso têm uma explicação.
Nesta segunda-feira, 23, o Portal IG publicou um artigo que revela que o Desembargador que proibiu a marcha já foi condenado, em 1999, junto com o investigador de Polícia Renato dos Santos Filho, a quatro meses e 20 dias de prisão por ter espancado o empreiteiro Walter Francisco da Silva e o servente Benedito da Silva Filho no interior da delegacia de polícia de Campos do Jordão, em 1993, ou seja, em pleno regime democrático!
Os detalhes do acontecido mostram o nível de sadismo e crueldade desse juiz, que é de fato um torturador, como na época da ditadura. De acordo com o portal, o empreiteiro e o servente teriam sido detidos por terem sido identificados como responsáveis pelo furto de uma máquina de lavar roupa da casa do desembargador.
Ainda segundo o portal: “De acordo com o relato, Mendez teria saído de São Paulo, onde ocupava à época o cargo de desembargador do TJ-SP, e chegado à delegacia com o investigador Santos. Com autorização do delegado os dois entraram na cela do empreiteiro com o objetivo de conseguir uma confissão”(Último Segundo, 23/5/2011).
Ou seja, não contente em que o delegado torturasse os prisioneiros (pois é isso que significa “conseguir uma confissão”), o desembargador resolveu ele mesmo “fazer o serviço”.
“Como o empreiteiro se recusava a confessar, Santos teria iniciado uma sessão de espancamento. Com um corte na cabeça e cuspindo sangue, Walter Silva pediu que o desembargador interviesse em seu favor. Mendez teria respondido então: ‘Ele (Santos) vai parar, quem vai bater agora sou eu’.
“A camisa rasgada do empreiteiro deixou à mostra a cicatriz de uma cirurgia renal feita poucos dias antes. O desembargador, ainda segundo o acórdão, percebeu a marca e começou a bater no local da cirurgia. Conforme a vítima, Mendez o agrediu com um soco na nuca, uma cabeçada na testa, chutes e mais socos no abdômen e no rosto.
“Depois o desembargador e o policial foram para a cela de Benedito. O servente também teria sido agredido com socos e chutes para que confessasse o crime. Benedito negou até o momento em que o desembargador encostou o cano de um revólver na sua orelha e, finalmente, confessou. Depois, em juízo, Benedito voltou a negar o crime.
“Dias depois o desembargador teria se gabado das agressões em uma conversa presenciada por um marceneiro que serviu de testemunha de acusação” (idem).

A máquina da ditadura continua em funcionamento

Esse fato não deixa dúvida sobre que são os mesmos assassinos e torturadores de sempre que estão no poder do aparato repressivo estatal. Isso se dá porque a máquina da ditadura militar nunca foi desmontada, como querem crer alguns.
As Forças Armadas, os agentes da Inteligência, do Serviço de Segurança e, evidentemente, a Polícia Militar são as mesmas da época da ditadura. Com o ascenso das massas trabalhadoras no início dos anos 80, o PMDB, suposta oposição ao regime, fechou um acordo para que o regime sobrevivesse, mas com uma aparência mais democrática.
A partir daí constituiu-se um regime que na aparência é democrático, com eleições diretas para o Executivo e que votou inclusive uma nova Constituição, mas que de fato manteve as características essenciais do antigo regime.
Muitas leis hoje em vigor foram aplicadas na época da ditadura e nunca modificadas. A lei de imprensa, por exemplo, editada em 1967, só muito recentemente foi modificada. Os regimentos das universidades também são todos do mesmo período. Muitos setores vitais da economia, como o de Energia e os aeroportos, ainda são dominados pelos militares. Os oficiais responsáveis pelas torturas e assassinatos nunca foram punidos e continuaram nos seus postos mesmo com a chamada “redemocratização”. Os serviços de segurança e inteligência apenas mudaram de nome, mas continuam sendo comandados pelos mesmos que estavam na direção do antigo SNI. Para não falar na Polícia Militar, uma verdadeira aberração, o remanescente mais visível do período. Tudo isso mostra que a democracia do regime brasileiro não passa de uma fina casca e, como tal, frágil diante da investida da direita associada à falta de mobilização popular.
O que ocorre agora é que, diante de um refluxo das lutas dos trabalhadores, essa direita está ocupando mais e mais espaço e ela não tem freios. Se a população não impuser um limite a situação tende a piorar cada vez mais.
Hoje, as regras estão sendo ditadas por esses verdadeiros nazistas. Em São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab também reprimiu violentamente as manifestações que se opunham ao aumento da passagem de ônibus. Ainda na capital paulista, Kassab sitiou a favela Paraisópolis.
Recentemente, veio a público também a política de segregação social da burguesia paulistana, por meio da declaração de uma moradora do bairro de Higienópolis, que disse não querer que o metrô fosse construído no bairro pois atrairia “uma gente diferenciada”.
Por fim, o reitor da USP, João Grandino Rodas, é um dos principais exemplos dessa política. Colocado na reitoria pelo então governador José Serra (PSDB) para levar adiante o processo de privatização da mais importante universidade do País, Rodas quer colocar a Polícia Militar no Campus permanentemente. Isso, está evidente, não pode ter objetivo que não o de reprimir os estudantes e todos aqueles que se rebelem contra a venda da USP para os capitalistas.
Agora, pessoas são oficialmente proibidas de manifestar sua opinião. O que virá em seguida?
Se essa direita continuar mandando na cidade e no País, podemos esperar por um período tenebroso podemos esperar por mais restrições de direitos, mais repressão policial, vigilância, arbitrariedades de todo o tipo.

Materia COOnline 24 de maio de 2011 (www.pco.org.br)

Desembargador que proibiu Marcha da Maconha em SP foi condenado por agressão

Teodomiro Mendez foi condenado por espancar um empreiteiro e um servente no interior da delegacia de polícia de Campos do Jordão


O desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo Teodomiro Mendez, que na última sexta-feira proibiu a Marcha da Maconha alegando que a manifestação era uma desculpa para o uso público de drogas, foi condenado a quatro meses e 20 dias de prisão, em 1999, por ter espancado o empreiteiro Walter Francisco da Silva e o servente Benedito da Silva Filho no interior da delegacia de polícia de Campos do Jordão, em 1993.

O desembargador e o investigador de Polícia Renato dos Santos Filho, que também foi condenado por participar das agressões, não foram presos porque já haviam se passado seis anos desde o crime e, portanto, a pena prescreveu. Ele foi condenado pelo órgão especial do próprio TJ-SP.
Teodomiro Mendez também foi condenado em primeira instância a pagar indenização por danos morais ao empreiteiro e ao servente. O valor da causa é de R$ 695 mil. O desembargador recorreu da sentença. A apelação será julgada pelo TJ-SP.
Segundo relatos das vítimas reproduzidos no acórdão que condenou o desembargador, o empreiteiro e o servente foram detidos por volta das 16 horas do dia 1º de julho de 1993. Eles foram identificados pelo porteiro do condomínio Véu da Noiva, em Campos do Jordão, como responsáveis pelo furto de uma máquina de lavar roupa da casa do desembargador.
Eles negaram a autoria do crime e o inquérito do no qual eram acusados de furto foi arquivado a pedido do Ministério Público em 1997.
De acordo com o relato, Mendez teria saído de São Paulo, onde ocupava à época o cargo de desembargador do TJ-SP, e chegado à delegacia com o investigador Santos. Com autorização do delegado os dois entraram na cela do empreiteiro com o objetivo de conseguir uma confissão.
Como o empreiteiro se recusava a confessar, Santos teria iniciado uma sessão de espancamento. Com um corte na cabeça e cuspindo sangue, Walter Silva pediu que o desembargador interviesse em seu favor. Mendez teria respondido então: “Ele (Santos) vai parar, quem vai bater agora sou eu”.
A camisa rasgada do empreiteiro deixou à mostra a cicatriz de uma cirurgia renal feita poucos dias antes. O desembargador, ainda segundo o acórdão, percebeu a marca e começou a bater no local da cirurgia. Conforme a vítima, Mendez o agrediu com um soco na nuca, uma cabeçada na testa, chutes e mais socos no abdômen e no rosto.
Depois o desembargador e o policial foram para a cela de Benedito. O servente também teria sido agredido com socos e chutes para que confessasse o crime. Benedito negou até o momento em que o desembargador encostou o cano de um revólver na sua orelha e, finalmente, confessou. Depois, em juízo, Benedito voltou a negar o crime.
Dias depois o desembargador teria se gabado das agressões em uma conversa presenciada por um marceneiro que serviu de testemunha de acusação.
O desembargador foi procurado por meio da assessoria de imprensa do TJ-SP mas não foi localizado. O iG procurou também a advogada de Mendez, Maria Eduarda Azevedo Oliveira, que não retornou as ligações. O Conselho Nacional de Justiça não informou se o desembargador responde a algum processo administrativo. Segundo o CNJ, todos os processos envolvendo magistrados são sigilosos.

Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 23/05/2011 16:28

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Na democracia brasileira é proibido protestar





A repressão contra a passeata pela legalização da droga revela que vigora uma ditadura contra a população



Aconteceu no último sábado, dia 21 de maio, a “marcha da Maconha”. A manifestação que ocorre desde 1994 nas principais capitais do mundo e, no Brasil, desde 2002 é, antes de tudo, um movimento que pede a alteração de uma lei. Neste sentido, um movimento político, pois dirige-se ao Estado para que sua reivindicação seja atendida. No caso, se pede a mudança na lei de drogas, a legalização da cannabis e a regulamentação do comércio e do uso da substância.
Desde a primeira passeata, no Rio de Janeiro, este movimento vem sendo duramente reprimido. Os juízes de diversos locais ordenam a proibição da manifestação. Pessoas são presas pelo simples fato de distribuírem panfletos divulgando suas concepções sobre a droga, defendendo a legalização e pedindo a alteração de uma lei.
As cenas da repressão policial na última edição da “Marcha da maconha” em São Paulo no último sábado expôs a ditadura que existe contra a população. Os manifestantes foram covardemente agredidos pelos policiais militares e guardas metropolitanos. A polícia tentou impedir até mesmo que as pessoas que se concentravam no MASP saíssem em passeata.
A ação policial lembrou a repressão da ditadura militar. Não foi por acaso. Somente em um Estado onde todos os direitos políticos são suprimidos é que um cidadão está impedido de se manifestar contrário a uma lei ou defender uma determinada ideia.
A repressão contra os participantes da”Marcha da Maconha” mostrou mais uma vez que não existe tão falado “Estado de direito”. O que existe é o arbítrio dos juízes e a tentativa de esmagar a liberdade de expressão.
A burguesia e sua imprensa tentaram desmoralizar os participantes da marcha, na sua maioria jovens, classificando que o que eles estavam fazendo era “apologia ao crime”, entre outras coisas. A desculpa de que os manifestantes estavam tentando “corromper a juventude” também é mesma usada pelas ditaduras, onde em nome da “moralidade”, dos “bons modos” e de outras desculpas se reprime quem faz oposição ao regime político.
A repressão a “Marcha da Maconha” é um sinal que existe uma ofensiva da burguesia contra os direitos da população. Da mesma forma que estão proibindo a realização de protestos pela legalização da droga, podem tentar impedir no futuro outras manifestações que peça a alteração de outra lei, da Constituição etc.
É preciso denunciar a repressão policial e a ditadura que existe por trás do regime “democrático” brasileiro.

domingo, 22 de maio de 2011

Participe das atividades do Comitê de luta Operário, estudantil e popular

Várias atividades estão marcadas para esta semana, a principal será o 18º ato, que ocorrerá no dia 26, quinta-feira, às 16 horas na Praça da Sé

O Comitê de Luta Operário, Estudantil e Popular da Grande São Paulo marcou para a próxima quinta-feira, dia 26, o 18° ato contra o aumento da passagem e pelo “Fora Kassab”. O ato começará às 16 horas, com os manifestantes se concentrando em frente a Praça da Sé. Em seguida, sairão em passeata até a prefeitura de São Paulo.
As atividades do comitê não se restringem ao ato. A convocação da manifestação é utilizada para a realização de uma ampla campanha política entre os trabalhadores e estudantes de São Paulo.
Esta semana, por exemplo, serão impressos 100 mil boletins para que a campanha chegue às principais escolas, universidades e concentrações operárias da cidade.
O comitê tem como objetivo unificar a classe operária e estudantes em defesa de suas reivindicações. Neste momento, estão ocorrendo diversas lutas de setores atacados pela prefeitura.As atividadesdo comitê tem como objetivo unifica-las e dar a elas um caráter político, ou seja, de luta contra o governo.
Por isso, a principal luta é o pelo “Fora Kassab”, pois a única maneira de unir todos é através de uma luta contra o governo que está tomando várias medidas antipovo.
O Comitê de Luta Operário, Estudantil e Popular da Grande São Paulo é aberto a participação de todos os interessados em lutar contra o mini-ditador Gilberto Kassab Participe desta luta. Entre em contato com o Comitê e ajude a organizar panfletagens, debates e outras atividades no seu local de estudo, trabalho ou moradia.
Estas são algumas das reivindicações do movimento:

•Não ao aumento da passagem! Unir trabalhadores e estudantes para lutar por suas reivindicações!

Revogação imediata do aumento da tarifa de ônibus
Passe –livre para estudantes e desempregados
Abaixo a repressão policial contra os camelôs: ou dá emprego ou deixa trabalhar
Chega de enchentes! Cadê o dinheiro do povo?
Fora Kassab
Fim das desapropriações
Fim das perseguições aos moradores de rua
Liberdade de expressão aos artistas de rua
Todo apoio a luta dos trabalhadores da saúde e da educação

sábado, 21 de maio de 2011

Portaria da Prefeitura cassa os direitos dos jornaleiros



A Prefeitura de São Paulo continua a tratar os jornaleiros como os ambulantes que praticam comércio irregular na cidade. Pelo menos é o que se pode deduzir da Portaria nº 29/11-SMS, assinada pelo secretário Municipal de Coordenação das Subprefeituras, Ronaldo S. Camargo, publicada no Diário Oficial do Município em 3 de maio. A portaria, uma reedição da mesma medida adotada há um ano, suspende novamente por 365 dias a emissão de novos TPU’s (Termos de Permissão de Uso), as licenças para funcionamento. Ela ainda reafirma novos procedimentos administrativos para aprovar renovações e alterações.

Um detalhe, porém chama a atenção. Desta vez, ficam de fora dos procedimentos de atualização cadastrais e de recadastramento, bem como as permissões de uso relativas às mesas e cadeiras nas calçadas e aos serviços de vallet’s (estacionamentos), além dos casos de competência da Supervisão Geral de Abastecimento como os feirantes que constavam na portaria do ano passado (ver portaria na íntegra). Enquanto isso, para os jornaleiros as transferências estão congeladas ou repletas de obstáculos burocráticos.
O presidente do Sindicato dos Jornaleiros de São Paulo (Sindjorsp), Ricardo L. Carmo, reagiu com indignação à medida e a considera extremamente prejudicial à categoria. “No ano passado entendemos que se tratava de medida provisória para atualizar os dados cadastrais de todas as TPUs, mas voltar a emitir nova portaria e sem colocar os jornaleiros como exceção fere a Lei 10.072/86”, comenta. “Sem poder transferir os TPUs a bancas perdem grande valor. Não é possível o prefeito administrar a cidade com portaria cassando os direitos que a categoria têm assegurados nessa lei”.
Ainda de acordo com o presidente do Sindjorsp estão sendo estudadas medidas para assegurar os direitos dos jornaleiros. “Estamos estudando ação judicial e também levar o caso para a Comissão de Administração Pública da Câmara Municipal, pois os jornaleiros foram discriminados nessa portaria”, explicou. Havia até a promessa da Secretaria de Subprefeituras de inclusão das bancas de jornais nas exceções, mas ela não foi cumprida”.

Matéria do Sindicato de Vendedores de Jornais e Revistas de São Paulo (http://www.sindjorsp.org.br/)

REUNIÃO DO COMITÊ, NESTE SÁBADO 21/05 ÀS 16H

Participe da Reunião do Comitê de Luta Operária, estudantil e Popular da Grande São Paulo para organizar o 17° Ato Contra  o Aumento da Passagem e Pelo Fora Kassab. A reunião será neste sábado (21/05) às 16h na Rua Apotribu, 111.
Discutiremos a realização de diversas atividades como a distribuição de boletins, campanhas em locais de trabalho e estudos, a sustentação do comitê etc.
Nesta semana vamos distribuir 100 mil panfletos convocando o 17° Ato em vários locais da cidade para realizar uma grande manifestação pelo Fora Kassab. Participe!

Comitê de Luta Operário, Estudantil e Popular realiza panfletagem na feira de camelôs do Brás


Na madrugada desta quinta-feira, o Comitê de Luta Operário, Estudantil e Popular da Grande São Paulo organizou uma panfletagem entre os camelôs da feira do Brás.
Foram distribuídos dois mil panfletos denunciando a violência policial contra os camelôs, fora Kassab, chamando a população para o 17° ato contra o aumento da passagem.
A insatisfação contra os ataques do Prefeito Gilberto Kassab à população se manifestava através do apoio à atividade. Constantemente a população gritava: “fora Kassab”, “deixa o camelô trabalhar”, “ladrão”.
Desde que foi fundado, o comitê tem realizado manifestações contra o aumento da passagem, procurando unificar todos os setores que estão em luta contra a ditadura de Kassab.