quarta-feira, 22 de junho de 2011

Kassab vai aumentar a perseguição aos moradores de rua



A prefeitura quer passar por cima da Constituição e perseguir os moradores de rua com desculpa de tratá-los do vício das drogas, internando eles de forma compulsória


A prefeitura de São Paulo prepara mais uma medida para atacar a população. Desta vez o alvo serão os moradores de rua da capital paulista. Segundo Cláudio Lembo, atual secretário de Negócios Jurídicos, a administração municipal estuda um meio para “embasar juridicamente” um ato completamente inconstitucional: retirar à força moradores de rua viciados em droga.
As equipes de saúde e assistência social terão mais liberdade para ordenar que um determinado morador seja internado, sem que exista um laudo médico ou qualquer tipo de procedimento legal para isso. A informação desta nova medida adotada pela prefeitura foi confirmada por Gilberto Kassab em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo no dia 20 de junho.
Em primeiro lugar, a medida é completamente inconstitucional. O direito de ir e vir, sem a interferência do Estado, é assegurado ao cidadão pela Constituição brasileira. Portanto, o governo não tem o direito de obrigar uma pessoa a realizar um tratamento.
Neste sentido, a medida abre um precedente perigoso. Uma vez estabelecido este  tipo de procedimento, ele pode ser usado para remover moradores de rua com a desculpa de que estes são viciados.
Não por acaso o próprio Kassab confirmou que o principal alvo deste tipo será a “Cracolândia”, no centro de São Paulo. Neste local, a prefeitura desenvolve desde 2005  o projeto Nova Luz, que pretende transformar o local conhecido pelo tráfico de drogas e a prostituição em um local onde se instalarão grandes empresas e que receberá investimentos de construtoras interessadas em construir prédios de alto padrão.
A transformação do bairro está sendo executada com a expulsão da população pobre que ocupa os antigos prédios localizados naquela região e desvalorizados pelo abandono desta parte da cidade. O bairro tem sido alvo de inúmeras ações repressivas da polícia e de denúncia de ações de grupos de extermínio.
É por este motivo que o local será o principal alvo da medida de Kassab. O verdadeiro objetivo é criar um mecanismo para remover moradores de rua e “limpar” a área. Uma típica política fascista de ataque à população pobre que está voltada a atender os interesses de grupos capitalistas e que irá aprofundar a segregação social em São Paulo. 


COOnline 22/06/2011 (www.pco.org.br)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Até mortos 'assinaram' ficha de criação do PSD de Kassab


Partido em fase de criação capitaneado pelo prefeito paulistano, Gilberto Kassab, o PSD usou a assinatura de quatro pessoas mortas na lista de apoiamento para a fundação da sigla em Santa Catarina. O iG teve acesso ao relatório produzido pelo chefe do cartório da 49ª Zona Eleitoral do Estado, Ângelo Eidt Pasquale. Segundo o documento, 140 assinaturas “não tiveram a autencidade comprovada”.
Os indícios de fraude foram identificados nos municípios de Jupiá, Novo Horizonte e São Lourenço do Oeste, que fica a cerca de 600 km de Florianópolis. Em maio deste ano, o governador catarinense Raimundo Colombo anunciou que deixaria o DEM rumo ao PSD. Ontem, o iG já havia revelado que a Justiça Eleitoral solicitou a instalação de um inquérito policial para investigar uma série de irregularidades na documentação do novo partido de Kassab
Segundo o chefe do cartório da 49ª Zona Eleitoral, os quatro mortos usados pelo PSD tinham domicílio eleitoral São Lourenço do Oeste. “Quatro eleitores falecidos "assinaram" apoio ao PSD: Ivo Pavan Libardoni (morto em 3.7.2009, registrado no CRC de Vitorino/PR), Hermino Joacir Cacciatori (morto em 1º.10.2008, registrado no CRC São José dos Pinhais/PR, termo 18709, folha 169, livro 30C), Affonso Martignago (morto em 21.9.2009, registrado no CRC São Lourenço do Oeste/SC, termo 3151, folha 99, livro 5C), João Dall Pont (morto em 21.3.2010, registrado no CRC Ferraria de Campo Largo/PR, termo 22,folha 22, livro 1C), Diva Lucena Libardoni (morta em 28.11.2008, registrado no CRC de São Lourenço do Oeste/SC, termo 3060, folha 8, livro 5C)”, escreveu Pasquale.
Ainda de acordo com o relatório, seis assinaturas de eleitores de Jupiá não puderam ser comprovadas. Em Novo Horizonte, outras 11 não foram consideradas verdadeiras. Contudo, a maior parte dos problemas ocorreu em São Lourenço do Oeste: “(...) vislumbra-se que dos 130 nomes de eleitores lourencianos apresentados, apenas, e tão somente, 7 assinaturas tiveram sua autenticidade confirmada (5,38 %)”, descreve o relatório.
Prazo
O partido de Kassab corre contra o tempo para cumprir os requisitos para fundação da sigla até o começo de outubro. O objetivo é que todos estejam aptos a disputar as eleições municipais de 2012. A maioria dos políticos que decidiram ingressar na legenda tem problemas nas suas atuais siglas. Dois governadores, dois senadores e cerca de 30 deputados anunciaram apoio ao PSD durante lançamento do partido em abril deste ano.
De acordo com a legislação eleitoral, um partido para obter o registro de funcionamento no Tribunal Superior Eleitoral precisa apresentar uma lista de fundadores com apoiamento de 0,1% de eleitores em, no mínimo, nove unidades da federação. Lideranças políticas consideram uma tarefa difícil de ser executada até outubro. Considerado braço político da Igreja Universal do Reino de Deus, o PRB demorou três anos para conseguir seu registro.
O advogado do PSD, Admar Souza, afirmou que considera importante a análise de todas as assinaturas. Mas, ressaltou que pessoas podem estar usando indevidamente o nome do partido. “Inclusive, para gerar notícias negativas como essa”, disse.

Adriano Ceolin, iG Brasília 15/06/2011 16:52

Kassab invade gabinete de Garcia e rompe últimos laços com DEM

Sem avisar, prefeito vai a gabinete de secretário acusá-lo de vazar à mídia informações sobre fraudes nas assinaturas para o PSD

No início da noite de quarta-feira, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, surpreendeu o secretário Estadual de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia (DEM), ao chegar sem aviso prévio em seu gabinete, na região central da capital paulista, e disparar – aos gritos e palavrões – uma série de acusações. "Se você quiser me destruir, vou te destruir primeiro", disse Kassab, segundo relatos.

Kassab responsabilizou Garcia e Alexandre de Moraes (DEM), seu ex-braço direito na prefeitura, pelo vazamento de informações que motivaram reportagens sobre ilegalidades na coleta de assinaturas de apoio para criação de seu novo partido, o PSD. Às 16h52 de ontem, o iG revelou que até eleitores mortos assinaram fichas de apoio à fundação da sigla. Na véspera, o jornal O Estado de S.Paulo havia publicado reportagem apontando suposto uso da máquina municipal na coleta de assinaturas.

Segundo testemunhas, o prefeito chegou à sede da secretaria, na rua Bela Cintra, com carro oficial poucas horas depois da publicação da reportagem do iG e praticamente invadiu o gabinete de Garcia. Visivelmente destemperado, aos berros, Kassab acusou o DEM de tentar minar a viabilização do PSD.

Gilberto Kassab e Rodrigo Garcia têm uma relação próxima há mais de 15 anos. Os dois fizeram “dobradas” eleitorais desde a campanha de 1998, quando ficaram conhecidos pelo jingle “Quem sabe, sabe, faz o que eu digo. Federal é Kassab, estadual é Rodrigo”. Em 2004, a Justiça determinou a quebra dos sigilos bancários de Kassab e Rodrigo Garcia, de quatro empresas das quais eles eram sócios, a pedido do Ministério Público, que investigava suposto enriquecimento ilícito do prefeito. O processo foi arquivado.

O episódio de quarta-feira foi interpretado como um rompimento definitivo de Kassab com seu ex-partido, o DEM, com o qual ainda mantinha alguns laços. “Foi muito mais do que uma questão pessoal. Foi um rompimento político com conseqüências indeterminadas”, disse um integrante do primeiro escalão do governo Alckmin.

Para alguns tucanos que acompanham a relação de amizade entre os dois, o bate-boca pode não passar de um jogo de cena combinado. A publicidade dada à discussão seria uma forma de Kassab contemplar futuros correligionários, que desejam ver o PSD cada vez mais longe da oposição e atrelado à base do governo de Dilma Rousseff. Ao mesmo tempo, Garcia se fortaleceria no DEM. A história também circulou entre petistas de São Paulo, que encaram com ceticismo a possibilidade de um rompimento definitivo.

Tanto o prefeito como o secretário foram procurados pela reportagem do iG, mas não foram encontrados. Pelo menos cinco pessoas do DEM e do PSDB foram ouvidas e confirmaram a história. A assessoria de imprensa da prefeitura confirmou que Kassab esteve na secretaria de Desenvolvimento Social.


Nara Alves e Ricardo Galhardo, iG São Paulo 16/06/2011 21:27

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Empresa da filha do José Serra cresceu 50.000 vezes em apenas 42 dias

A imprensa brasileira que divulgou o dossiê Palocci, noticiando que seu patrimônio aumentou 20 vezes em 4 anos, o que dirá do aumento vertiginoso de 50.000 vezes da empresa da filha de José Serra (PSDB/SP) em 42 dias?
Verônica Allende Serra, filha de José Serra, era sócia da empresa DECIDIR.COM BRASIL, já conhecida deoutras reportagens.
A empresa teve seu capital multiplicado por 50.000 (cinquenta mil vezes)… repetindo para você ter certeza do que está lendo: 50 MIL VEZES!
E isso em apenas 42 dias.
A empresa foi criada no dia 8 de fevereiro de 2000, com capital de R$ 100,00 (cem reais).
Quinze dias depois, no dia 22 de fevereiro de 2000, o nome da empresa mudou para “Decidir.com Brasil S.A.” e a sócia Verônica Allende Serra (filha de José Serra) assumiu o cargo de Diretora e de Vice-presidente da empresa.
Em 21 de março de 2000, passados 42 dias da criação da empresa, o capital foi aumentado para R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), ou seja 50 mil vezes o valor incial.
Detalhes:
Verônica Allende Serra não era apenas filha de José Serra. Também era sócia do pai em outra empresa, de consultoria, simultaneamente: na ACP – ANÁLISE DA CONJUNTURA ECONÔMICA E PERSPECTIVAS LTDA (conforme citado na ação proposta do Ministério Público Federal, aqui)
José Serra era ministro da Saúde no governo de Fernando Henrique Cardoso, nesta época, e pré-candidato à presidência da República.
O Ministério Público Federal apurou que José Serra NÃO DECLAROU sua empresa de consultoria à Justiça Eleitoral, nas eleições em que concorreu em 1994, 1996 e 2002.
Documentação comprova:
Nosso blog não precisou bisbilhotar o sigilo fiscal na Secretaria de Fazenda de São Paulo (comanda pelo serrista Mauro Ricardo), para obter os documentos abaixo:

Por Zé Augusto Quarta-feira 25, maio 2011 (http://osamigosdobrasil.com.br)

Kassab e a primeira greve de servidores desde Maluf

Os servidores municipais de São Paulo podem deflagrar a primeira greve geral desde a administração Paulo Maluf (PP). A paralisação, se confirmada, aconteceria pouco mais de um ano da eleição municipal, em outubro de 2012, o que representaria um problema a mais para o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab(ex-DEM, rumo ao PSD). A decisão sai em assembleia no próximo dia 21.
O estado de greve decretado foi estabelecido na terça-feira (7) pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e Autarquias do Município de São Paulo (Sindsep), filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT). Após uma manifestação que reuniu milhares de funcionários da prefeitura, uma negociação com a Secretaria Municipal de Planejamento deixou a categoria descontente. Foi estabelecido um calendário de negociações, mas faltou proposta salarial.
"Há sete anos nós temos o salário reajustado em apenas 0,01%. É ridículo", reclamou a presidente da Federação dos Trabalhadores Municipais do Estado de São Paulo (Fetam-SP), Paula Leite. O percentual está previsto na legislação da cidade. A reivindicação é de 39% para recompor as perdas de dez anos, além de mudança na chamada lei salarial e revisão do plano de carreira.
Como a única proposta apresentada foi estabelecer gratificações para elevar o piso (de R$ 545 para R$ 630) e melhorar a remuneração das categorias que ainda não tinham garantido o direito. Vale lembrar que, desde 1º de abril, o salário mínimo brasileiro é de R$ 545; no estado de São Paulo, o valor é de R$ 600.

Publicado em 09/06/2011 Valor Econômico

COOnline 09/06/2011 (www.pco.org.br)

Kassab toma medida para favorecer a indústria das multas

A falta de investimentos no trânsito de São Paulo por parte da prefeitura e do governo do estado tem levado a cidade a um verdadeiro caos. Diante desta situação e política do mini-ditador Gilberto Kassab é aumentar o número de multas cobradas dos motoristas paulistanos.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) vai investir na renovação dos radares que fiscalizam algumas infrações de trânsito como avançar quando o sinal está vermelho ou motoristas de carros particulares que usam a faixa exclusiva para ônibus. No total, serão trocados 156 radares e a expectativa é que o número de multas na cidade de São Paulo cresça 400% com a implantação deste novo sistema.
Ao invés de investir em transporte público, Kassab vai criar um sistema para tirar ainda mais dinheiro da população de São Paulo. Evidentemente, o dinheiro arrecadado servirá para enriquecer os aliados de Kassab na prefeitura.

COOnline 6 de junho de 2011 (www.pco.org.br)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A Ditadura Kassab em SP

COOline 30/05/2011 - www.pco.org.br

Unificar as lutas contra o mini-ditador Gilberto Kassab

Neste momento, estão em luta diversas categorias e setores da população: estudantes, servidores municipais, motoristas e cobradores de ônibus etc


Desde que assumiu a prefeitura em 2006, Kassab vem transformando a cidade de São Paulo em um laboratório para os planos da direita brasileira. A capital paulista foi a primeira cidade a receber uma série de medidas de caráter ditatorial como, por exemplo, a Lei Cidade Limpa. Com o pretexto de combate a “poluição visual” se estabeleceu uma lei que proíbe, entre outras coisas, a distribuição de panfletos.
Depois de quase cinco anos de ataques às condições de vida da população e medidas ditatoriais, Kassab está tendo que enfrentar uma série de mobilizações.
Nos últimos meses, o número de trabalhadores que entraram em luta contra a prefeitura de São Paulo cresceu exponencialmente. No último dia 25 de maio, os servidores públicos municipais realizaram uma paralisação e fizeram um ato que reuniu mais de cinco mil pessoas em frente à prefeitura. A categoria, que conta com mais de 210 mil trabalhadores (ativa e aposentados) tem nova paralisação marcada para o dia 7 de junho. A luta dos servidores municipais dirige-se contra o reajuste de 0,01% concedido pela prefeitura. Nos últimos dez anos, segundo o DIEESE, a perda salarial destes trabalhadores chegou a quase 40%. 
Ainda no dia 25, houve uma manifestação de mais de dois mil moradores de rua. A passeata foi convocada pela Associação dos Moradores de Rua de São Paulo e protestava contra a “limpeza social” de Kassab, algo que vem levado ao fortalecimento dos grupos de extermínio e, conseqüentemente, ao aumento da violência e o assassinato dos moradores de rua.
Outra categoria importante, os motoristas e cobradores de ônibus também entraram em luta recentemente. Na última semana, os funcionários de empresas de ônibus da Zona Norte entraram em greve e outra paralisação pode ser realizada nos próximos dias.
Entre a juventude, a principal mobilização é contra o aumento da passagem. Desde o início do ano já foram realizados pelo menos 18 atos contra o aumento de R$ 2,30 para R$ 3,00 na tarifa do transporte público. 
Além destas lutas, existem dezenas de manifestações de menor envergadura.
Todas estas manifestações refletem uma mudança na situação política. A tendência é que estas lutas ganhem mais força e se unifiquem.
Neste sentido, o que estamos presenciando em São Paulo não é apenas uma mobilização contra o mini-ditador Gilberto Kassab. A luta contra a prefeitura é parte de uma ampla mobilização que tende a colocar toda a classe operária em movimento contra o regime político.
O fato de São Paulo ter a maior concentração operária do país e ser administrada pela direita coloca a cidade como um dos locais onde a crise está mais acentuada.
Nesse sentido, a principal tarefa nesse momento é unificar todas estas lutas que até agora estão dispersas. A maneira de dar a elas um caráter unitário é transformá-las de lutas parciais, ou seja, por reivindicações específicas, em uma luta política. Uma luta voltada diretamente contra o governo.
A luta pelo “Fora Kassab”, ou seja, a unificação de todos os setores explorados e atacados pelo mini-ditador, é a forma de unir todos estes movimentos.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Kassab quer aumentar em 60% a gratificação de PMs


Os policiais militares que atuam no combate aos camelôs na cidade de São Paulo vão ganhar 60% de aumento na gratificação que recebem pela atividade.
Atualmente, 3.100 PMs trabalham no combate aos camelôs nas áreas de comércio popular das 31 subprefeituras. Pelo acordo entre prefeitura e PM, eles podem trabalhar até 96 horas por mês na função, em horário de folga, mas com a farda e a arma da corporação.
Quem trabalha todas as 96 horas no mês recebe R$ 1.183,68. Com o reajuste, passará a R$ 1.894,08.
Os PMs que atuam na segurança pessoal do prefeito Gilberto Kassab (que anunciou a saída do DEM para fundar o PSD) também ganharão aumento, de 11,8% (oficiais) a 28,6% (praças).
O salário inicial de um sargento de segunda classe é R$ 2.234,72 brutos, já incluídos os adicionais. Um cabo ganha R$ 2.643,16.
Já a Assessoria Policial Militar e o corpo de segurança pessoal do prefeito contam com 65 PMs, segundo o site De Olho nas Contas, que lista os salários dos servidores municipais. Eles ganham entre R$ 1.152,07 e R$ 2.807,63 brutos mensais, fora o salário da própria PM, por até 40 horas mensais de trabalho.
O projeto de reajuste das gratificações dos policiais militares ainda precisa ser aprovado na Câmara Municipal e sancionado pelo prefeito antes de entrar em vigor. Não há prazo definido para isso.

Projeto de lei criado por Kassab para remoção de favelas em SP cria confusão

Veja vídeo de mais uma medida contra a população colocada pelo Mini-ditador e prefeito de São Paulo Gilberto Kassab.


http://noticias.r7.com/videos/projeto-de-lei-criado-por-kassab-para-remocao-de-favelas-em-sp-cria-confusao/idmedia/4de4eeed3d148986844561c9.html


O projeto visa a remoção de 14 favelas, com mais de 10 mil famílias, para a criação de um parque línea e desapropriação de imóveis particulares para a construção de um túnel. A população entrou em confronto com os vereadores antes da votação.




Portal R7 de 31/05/2011 às 11h04

O exército de Kassab para perseguir os camelôs


Para atender os interesses de grandes comerciantes está sendo investidos 100 milhões de reais na Operação Delegada. Ela conta atualmente com nove mil policiais militares. 

Em funcionamento desde dezembro de 2009, a Operação Delegada tem sido a maior ofensiva da prefeitura de São Paulo contra os camelôs da cidade. Colocada em prática por meio de um convênio entre a prefeitura e a Polícia Militar, os policiais da corporação são contratados nos horários de folga para perseguir os vendedores ambulantes em várias regiões da cidade. 

Em um ano e meio, a operação foi responsável por praticamente acabar com o comércio ambulante nas regiões da rua 25 de Março, Largo 13 de Maio, Santo Amaro, Largo da Concórdia, Rua José Paulino, Rua Florêncio de Abreu, Mooca, Itaquera e diversos outro locais. 
Embora não exista uma estatística oficial, a ação repressiva da polícia acabou com o trabalho de dezenas de milhares de pessoas em São Paulo. 
Estima-se que apenas nesse ano, a prefeitura gaste aproximadamente R$ 100 milhões com a Operação Delegada. Ou seja, enquanto a cidade vive um caos nos seus serviços públicos (como pode ser visto no caso das enchentes do início do ano) a única área que realmente recebe um investimento é a polícia. 

A Operação Delegada conta atualmente com nove mil policiais militares. O que equivale a pouco menos de 25% de todo o efetivo da Polícia Militar para a cidade de São Paulo.
No início deste mês Kassab enviou dois projetos de reajuste para a Câmara Municipal: um para os servidores públicos e outro para a quantia paga aos policias militares contratados pela prefeitura. Para os servidores públicos a proposta de reajuste é de míseros 0,1%, no entanto para os policiais o aumento chega a aproximadamente 60%. Pela proposta de Kassab, a gratificação paga por hora a soldados e cabos passaria de R$ 12,33% para R$ 19,70; para coronéis, subcomandantes e comandantes o valor passaria de R$ 16,45 para R$ 26,30.       
É preciso lutar pelo direito dos camelôs de trabalharem e denunciar a política de repressão da prefeitura: que nega a oportunidade de empregos e impede os trabalhadores de exercerem sua profissão. 

COOline 01/06/2011 - www.pco.org.br

PM acusado de matar camelô com 10 tiros é absolvido


Na madrugada desta terça, o soldado da Polícia Militar Valdez Gonçalves dos Santos, 37, integrante da Força Tática do 21º Batalhão foi absolvido da acusação de ter assassinado com 10 tiros o camelô Roberto Marcel Ramiro dos Santos.
O PM Valdez e outros quatro soldados da Força Tática ainda são investigados pela Corregedoria da PM e pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), da Polícia Civil, sob a suspeita de comandar um grupo de extermínio da zona leste de São Paulo.
Há várias denúncias de assassinatos de camelôs pela Guarda com o apoio da prefeitura que sabe como age o braço armado do estado contra a população pobre.É preciso denunciar a repressão e lutar pelo direito dos camelôs continuarem trabalhando.

COOline 01/06/2011 - www.pco.org.br

terça-feira, 31 de maio de 2011

Participe do 19° ato contra o aumento da passagem e pelo Fora Kassab

O Comitê de luta operário, estudantil e popular convoca para esta quinta-feira, dia 2 de junho, às 16h o ato para dar continuidade à luta pelo “fora Kassab”


Neste domingo, o Comitê de luta operário, estudantil e popular da Grande São Paulo se reuniu para organizar as próximas atividades do Comitê.
Foi feito um balanço positivo do último ato em que novas pessoas se integraram à atividade e realizaram a passeata da Praça da Sé até a prefeitura de São Paulo.
Foi organizado um calendário de panfletagens e convocação nos bairros e entre os camelôs.
O Comitê pode se tornar um pólo de aglutinação e ajudar a organizar as inúmeras lutas que ocorrem na cidade de São Paulo.
A maioria delas está dirigida diretamente contra a política do mini-ditador Gilberto Kassab. No último período ocorreram mobilizações de motoristas de ônibus e cobradores, professores, servidores públicos, estudantes, entre outros.
Estas manifestações são uma resposta aos ataques de Kassab, pois ele continua colocando em marcha seu plano de atacar diversos setores da população e implantar uma ditadura contra o povo de São Paulo, beneficiando os empresários.
Um exemplo da política de repressão do mini-ditador é a chamada Operação Delegada. A prefeitura estabeleceu um convênio com a PM para perseguir os camelôs e os artistas de rua em várias regiões da cidade.
O Comitê de Luta Operária, Estudantil e Popular da Grande São Paulo surgiu com o objetivo de dar um caráter político a todas estas lutas. É preciso unificar todos estes setores atacados pela prefeitura e lutar pelo “Fora Kassab”.
As atividades do comitê se iniciaram nesta semana na feirinha da madrugada do Brás, após os membros do Comitê terem sidos informados sobre a ameaça da invasão da polícia para retirar os trabalhadores.


Acompanhe o Comitê nas redes sociais

Comitê de luta no Facebook
Comitê de luta no Orkut
Reivindicações da manifestação:
•Não ao aumento da passagem! Unir trabalhadores e estudantes para lutar por suas reivindicações!
• Revogação imediata do aumento da tarifa de ônibus!
• Passe-livre para estudantes e desempregados!
• Abaixo a repressão policial contra os camelôs! Ou dá emprego, ou deixa trabalhar!
• Chega de enchentes! Cadê o dinheiro do povo?
• Fora Kassab!

Veja a charge de hoje de Daniel Modesto



COOline 31/05/2011 - www.pco.org.br

sexta-feira, 27 de maio de 2011

PM ameaça manifestantes em 18° ato contra Kassab

A polícia militar usou helicóptero para tentar intimidar manifestantes em frente a prefeitura de São Paulo



Nesta quinta-feira dia 26 de maio foi realizado o 18° ato contra o aumento das passagens de ônibus e pelo Fora Kassab. A concentração se iniciou na Praça da Sé com faixas, distribuição de panfletos e intervenções no megafone informando a população sobre o ato e suas reivindicações.
Estavam presentes estudantes secundaristas, universitários, trabalhadores ambulantes, moradores de rua para protestar com a política fascistóide de Gilberto Kassab.
A Guarda Civil Metropolitana (GCM) tentou intimidar os manifestantes pedindo a identificação, para onde iria o ato, queria saber o número de pessoas presentes. O guarda afirmou que havia várias leis para impedir a manifestação, uma delas é a “lei cidade limpa”. A outra seria a própria reivindicação da manifestação de “fora Kassab”.
Os manifestantes seguiram para a Prefeitura entoando palavras de ordem.
No caminho, várias pessoas manifestaram seu apoio a reivindicação de “fora Kassab” com gritos e aplausos.
Em frente a prefeitura os manifestantes paralisaram uma faixa da rua.
Logo após um helicóptero da polícia militar sobrevoou a prefeitura e ficou iluminando o local em que estava sendo realizado o ato.
Num total clima de perseguição e repressão. Muitas pessoas pararam para ver o que a PM estava supostamente perseguindo. Até mesmo trabalhadores do prédio em frente a prefeitura protestaram contra o terrorismo feito em decorrência de uma manifestação com dezenas de pessoas.
Após a reunião os presentes para marcar nova reunião do comitê de luta e convocar todos a formar um bloco no ato contra a violência policial, o ato já estava se dispersando quando policiais da força tática chegaram.
Duas blazeres da força tática da polícia militar subiram na calçada da prefeitura e os policiais desceram com todo o aparato e armas na mão para ameaçar os que protestavam.
No megafone protestaram contra a violência policial contra os camelôs e pelo “fora Kassab”.
A operação era evidentemente desproporcional, na clara intenção de intimidar os manifestantes.
O comitê estará presente no sábado, dia 28 de maio, às 14h no Vão livre do MASP contra o aumento da passagem, contra a repressão aos camelôs e aos artistas de rua, pelo “Fora Kassab” entre outras reivindicações levantadas pelo comitê.

COOline 27/05/2011 - www.pco.org.br

Abaixo a Operação Delegada

O mini-ditador Gilberto Kassab prepara uma mega-operação repressiva para tirar os camelôs da região do Brás, a principal concentração de comércio ambulante de São Paulo


O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, lançou uma nova ofensiva contra os camelôs. O alvo agora é a região do Brás, a maior concentração de camelôs da cidade. O mini-ditador anunciou no início desta semana que a chamada Operação Delegada irá remover os camelôs da “Feirinha da Madrugada”. Estima-se que trabalhem nesta feira, entre comerciantes ambulantes que vendem produtos na rua e os que têm seu ponto de venda em grandes galpões, mais de 10 mil camelôs.
A Operação Delegada está sendo colocada em prática a partir de um convênio entre a prefeitura de São Paulo e a Polícia Militar. O governo municipal contrata policiais militares para trabalharem em horários após o seu expediente; é a oficialização do chamado “bico” do policial militar.
A operação está em vigor desde 2009 e o investimento nela vem crescendo anos ano. No primeiro ano da foi investido pouco mais R$ 376 mil; em 2010, o investimento subiu para R$ 24 milhões e neste ano a previsão é que sejam aplicados mais R$ 100 milhões.
Esta operação tem sido usada para reprimir os camelôs. Em diversos pontos da cidade, os ambulantes são reprimidos e suas atividades comerciais encerradas, deixando milhares sem a possibilidade de trabalhar.
A Operação Delegada já fez apreensões e perseguiu camelôs em regiões de grande concentração de camelôs como a 25 de Março e o Largo 13.
A política da prefeitura é perseguir os camelôs para beneficiar os grandes comerciantes do local. Isto foi admitido pela própria prefeitura através do secretário de coordenação das subprefeituras, Ronaldo Camargo. “A diminuição nos índices de criminalidade nessas localidades vai beneficiar os comerciantes regularizados, que não precisarão mais competir com comércio ilegal na porta de sua loja.” (R7, 24/5/2011).
A perseguição aos camelôs faz parte da política de “limpeza social”. A prefeitura está retirando camelôs, perseguindo moradores de rua, realizando desapropriações etc. em várias partes da cidade. No Brás, por exemplo, além da retirada dos camelôs foi registrada pela própria imprensa capitalista a atuação de grupos de extermínio. Há duas semanas atrás, dois carroceiros foram mortos brutalmente. Um deles teve seu corpo carbonizado e foi encontrado morto dentro de sua própria carroça.
No Brás, a prefeitura quer retirar os camelôs e construir um Shopping Center. Como o ponto de venda deste estabelecimento será muito caro, todos os camelôs que atualmente trabalham na “Feirinha da Madrugada” estarão impedidos de vender seus produtos no Brás. O projeto faz parte das obras de revitalização para a Copa de 2014. O objetivo é retirar do centro de São Paulo a população pobre e entregá-la para grandes capitalistas do comércio. O mesmo está sendo feito no mercado imobiliário, onde prédios antigos na região da Luz estão sendo passado para as mãos de grandes imobiliárias e a população trabalhadora está sendo removida do local. Assim como no Brás, no bairro da Luz também há registro de extermínio de moradores de rua por grupos de extermínio.
Segundo depoimento dos próprios camelôs do Brás, há rumores que a operação para retirá-los ocorrerá na madrugada de domingo para segunda.
É preciso organizar a resistência e lutar contra esta política fascistóide de Gilberto Kassab. Somente a luta dos camelôs é que pode garantir o direito destes trabalhadores continuarem a exercer sua profissão.

COOline 27/05/2011 - www.pco.org.br

Kassab vai dobrar salários dos policiais militares



O prefeito de S. Paulo, Gilberto Kassab, afirmou que irá dobrar a gratificação paga aos policiais militares que participam da Operação Delegada.
A gratificação por hora trabalhada de soldados, cabos e praças para a prefeitura vai saltar de R$ 12,33 para R$ 19,70, como prevê o projeto de lei enviado hoje por Kassab à Câmara Municipal.
Para oficiais (coronéis, subcomandantes, comandantes), o valor será alterado de R$ 16,45 para R$ 26,30.
Cada policial pode prestar até 96 horas de serviço por mês. Assim o salário de cada categoria poderá chegar a R$ 1.891 (praças) e R$ 2.524 (oficiais).
O reajuste também será aplicado aos policiais que trabalham na segurança do gabinete do prefeito.
Assim, Kassab pretende conter os protestos populares contra a prefeitura. Camelôs e a juventude, principalmente, protestaram contra as medidas implementadas por Kassab, como o aumento da passagem de ônibus e a proibição do comércio pelos camelôs nas ruas de S. Paulo.

COOline - 26/05/2011 (www.pco.org.br)