Nesta quinta-feira, 7 de abril, foi realizada uma manifestação pelo centro de São Paulo contra o aumento
Foi  realizado o primeiro ato convocado pelo Comitê de Luta Operário,  Estudantil e Popular da Grande São Paulo nesta quinta-feira.
Por volta de 16h, cerca de 50 pessoas  se reuniram na praça ao lado da estação Paraíso do metrô. Dezenas de  policiais militares estavam no local para tentar inibir o início da  manifestação. 
Estudantes da USP, Unifesp, Uninove e  diversas outras universidades estiveram presentes. Também funcionários  públicos, professores e ambulantes de São Paulo.
Além das reivindicações de cada setor, os manifestantes levantaram a palavra de ordem de “Fora Kassab”.
Apenas nesta quinta-feira ocorreram  três manifestações contra a política de Kassab na cidade. No período da  manhã cerca de mil e quinhentos trabalhadores do município protestaram  contra a privatização da saúde. À tarde, dois mil professores da rede  estadual, além do próprio ato contra o aumento da passagem.
Uma das propostas do Comitê é unificar  todos os setores que estão em luta contra a política do mini-ditador de  Gilberto Kassab (ex-DEM).
Este foi o primeiro ato convocado pelo  Comitê de luta Operário, Estudantil e Popular da Grande São Paulo e foi  boicotado pelos grupos que decidiram abandonar a luta contra o aumento  da passagem. 
O Movimento Passe-Livre (MPL)  convocou um protesto que foi anunciado na terça-feira desta semana e  teve a atividade divulgada pelo jornal burguês Folha de S. Paulo. 
Muitos dos participantes se confundiram ao ver um ato convocado para quinta e outro para sexta-feira.
O ato desta quinta demonstrou uma  independência dos setores que querem lutar em relação aos partidos da  esquerda pequeno-burguesa, como o PT, PSTU e Psol e pode ser o início de  uma grande mobilização na cidade de São Paulo.
No sábado, o Comitê voltará a se reunir para organizar os suas próximas atividades e manifestações.
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